terça-feira, 6 de abril de 2010

As Princesas!

Terminada a Aventura é altura de fazer balanços! Não estamos, nem de perto nem de longe, avalizados para avaliar o desempenho de bicicletas, mas como meros utilizadores vamos fazer uns comentários acerca das nossas melhores "Amigas", aquelas que nos carregaram ao longo de 8 dias e que nós carregámos também por uns bons kms!
A Princesa do Carlos era uma Grand Canyon AL 6.0 e a do Rui uma Grand Canyon AL 7.0, duas bicicletas semi-rigidas com quadros iguais (Embora a 6,0 seja tamanho M e a 7,0 um L) mas bastantes diferenças ao nível dos componentes, nomeadamente transmissão, rodas, travões e suspensão, com uma Reba SL DualAir 100 na do Carlos e uma Reba Race DualAir 100 na do Rui.
Em primeiro lugar a opção semi-rígida. Esta verificou-se perfeitamente ajustada, os trilhos que encontrámos ao longo de todo o percurso eram na generalidade bons o que permitiu que, apesar de não termos suspensão total, viajássemos bastante confortáveis, inclusive para o Carlos que estava habituado a uma total. Por outro lado, nas subidas uma rígida é sempre uma rígida e ao final de muitos kms uma bicicleta que suba com facilidade conta muito. O facto de serem bicicletas muito leves foi ainda bom por outro motivo, é que nos trilhos onde nos metemos tivemos que as carregar bastas vezes!Quanto a problemas. Cometemos um erro crasso para este tipo de aventura, partir sem qualquer tipo de rodagem e de habituação à máquinas.
Tivemos um conjunto de problemas na AL 7,0 que teriam sido evitados com uma pequena rodagem. O mais grave foi a corrente que logo no 1º dia ficou com um elo bloqueado, o que fazia a corrente saltar de um carreto para outro. Retirado esse par de elos não voltámos a ter problemas com as mudanças, mas a corrente nunca ficou boa talvez por aselhice no manobrar do descravador. No total acabámos por retirar 5 pares de elos! E por partir o desviador da frente já no último dia! Também a Reba Race não esteve bem nos primeiros dias, primeiro muito frouxa e depois muito rija, mas depois da etapa de Castelo Branco e da revisão no centro de assistência da Canyon ficou muito melhor, tendo reagido bem às exigentes descidas da calçada de Salvaterra e também de Monsanto.
Já a AL 6,0 do Carlos portou-se impecável ao longo de toda a expedição, tendo apenas manifestado uns pequenos problemas de afinação das mudanças nos últimos dias, provavelmente provocados pela muita terra acumulada. Inclusivamente, o Carlos chegou ao final com serias dúvidas acerca da vantagem da total para esta semi-rígida.
Quanto à habituação às máquinas esta foi muito fácil, a facilidade dos ajustes, a qualidade dos equipamentos e a utilização dos nossos selins habituais fez com que ao final de 2 dias estivesse-mos perfeitamente adaptados às máquinas.
No cômputo geral a opinião é bastante positiva! As Grande Canyon facilitam muito as subidas, rolam bem e manobram-se com muita facilidade nas descidas.
Se partisse-mos hoje para uma nova aventura deste género, e depois da rodagem feita, eram estas a bicicletas que levaríamos!

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